Tarantino traz Jamie Fox como personagem título desta história, andando lado a lado com Christopher Waltz, o indicado ao Oscar por melhor ator coadjuvante. Eles passam o filme todo juntinhos na busca do Waltz pelas recompensar e do Fox pela esposa.
A cada comentário meu, Tarantino mostrava serviço. Quando indaguei "Cade o faroeste?" eles foram a um Saloon e chamaram o Xerife. Quando perguntei "Cade o DiCaprio?" Eis que ele aparece no filme. Quando cansei das conversas, os tiros começaram. Alias, eis aqui dois pontos interessantes.
1 - No meu post das expectativas, indaguei sobre a dobradinha DiCaprio e Waltz. E gente, que coisa linda! Eu ficava tensa demais nas conversas dos dois, com medo da verdade ser descoberta a cada instante. E a cena final dos dois: ESPETACULAR! Deviam ter sido os dois indicados ao Oscar.
2 - Eu adoro diálogos em filmes, serio mesmo. Mas o Tarantino não sabe brincar e faz uns diálogos tão tensos que eu vou ficando nervosa e quero que eles acabem de uma vez antes que eu exploda de agonia. Mas dessa vez o diretor foi legal e acabou o diálogo bem a tempo de eu não pular o filme pra ver onde aquilo ia dar (mentira, não ia pular porque o Filipe não ia deixar).
ELE TEM PODER!
A violência e as torneiras de sangue do Tarantino continuam ali firmes e fortes, em algumas cenas até demais. Na primeira luta mandingo e na cena dos cães não deu pra eu ver gente, forte demais. Se você tem estômago arrisque encarar. Mas o resto eu assisti na boa, e a morte do Tarantino no filme (não é spoiler ta gente, ele sempre morre nos filmes dele) é legal demais.
O filme é bem grande, tem 2h e 45min, mas não cansa não. Eu assisti ele a meia-noite e nem dormi, o que é um milagre.As piadas e surpresas neste longa que, sem dúvida nenhuma, deixou a história ainda mais legal.
Não é o melhor filme do diretor, na minha opinião. Mas tem o seu valor, bem alto por sinal.
Vale a pena!
Eu também gostei. Mas o problema de ver Tarantino é que não consigo esquecer da Dancinha em Pulp Fiction.
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