Há males que são amenizados

Sabe quando seu dia está tão ruim que não pode piorar? Logo, para não ficar na mesmice, ele tende a melhorar (não é regra, caso os chatos fiquem querendo contestar).
Saí de casa às 07 da manhã, depois de já ter ido dormir as 02 tentando validar essa porcaria de XP (em vão... to sem MSN ainda), precisando utilizar o MSN para fins profissionais.
Ao ir ao banco por volta das 07h30min com minha mãe, notei que havia esquecido o cartão do caixa em casa. E tome bronca.
Era só o começo do meu dia...

Pela manhã ocorreu tudo nos conformes. Estava achando que tinha sido apenas um pequeno deslize no meu dia. Grande engano!

Por volta das 13 horas tomei o caminho do terminal central, por pouco não perdendo o ônibus que sempre pego. Deveria ter perdido, e você verá por que...
Desci na parada por volta das 13h30min e tomei o rumo da mata até minha casa. E aí, o sol começa a rachar. Mas tudo bem, eu estava feliz! Chegaria em casa, faria meu almoço (estava sonhando com ele desde as 11 da manhã), arrumaria meu MSN, faria alguns trabalhos domésticos, etc.
Ao chegar em casa, não havia ninguém, fui pegar minha chave no bolso de trás da mochila como sempre coloco. Não achei. Mau sinal. Procurei no bolso da frente, dentro da mochila. NADA! Havia esquecido a chave em casa. Liguei para o pai:

B - Pai, tem alguma entrada alternativa para casa?
P - Por quê?
B - Esqueci minha chave!
P - Só se tiver alguma janela mal fechada, ou alguém ter esquecido a porta destrancada.
B - Não tem, já revirei.
P - Vai lá na casa da tua tia então.
B - Ela não ta, nem a Mari. To na rua.
P - Ah, te vira então, não vou aí levar uma chave pra ti né. Não posso sair.
B - Não, vou voltar né!

Parei, descansei, e tomei o rumo da mata para a Skol. Quem já veio aqui sabe da distância que eu to falando. Não são aquelas ruas que tu anda 10 minutos em linha reta numa bonita estrada. São 20 minutos descendo e subindo morros (é, no plural mesmo) numa estrada de chão, comendo areia dos carros que passam na rua, no meio da mata (o que alivia o calor pelo menos).
Chegando perto da civilização (Skol) vejo o ônibus passando na rua. Desgraça. Mas vejo que não é a linha que pego comumente. "Beleza, daqui uns 10 minutinhos, o Quarta-Linha ta aqui". Mais um engano. Levou quase meia-hora para ele chegar, e eu ainda nem tinha almoçado. Eram 3 da tarde quando ele chegou.

As coisas começaram a mudar a partir daí. Entro no ônibus socado de gente, onde eu fiquei espremida na catraca. Mas ao olhar bem para as pessoas que estavam no ônibus me deparo com: Pâmi. Consegui chegar onde ela estava, e no meio do caminho resolvemos descer para visitar o estúdio que a gente tava marcando havia um tempão e nunca conseguíamos ir. Descemos depois pelo sol escaldante do Centro (socado por causa da Mega-Liquidação) e finalmente fui almoçar no shopping (afinal eu merecia um prêmio já). Estava sentada esperando meu pastel, quando a minha frente passa meu querido professor, com uma das camisetas de sua vasta coleção (:x). E ele disse para aguardar o dia magnânimo de quarta-feira (festa? hahaha!). Logo após isso, já finalmente "almoçando" me deparo com minha companheira de faculdade Mônica com a irmã e a prima. Elas estavam aproveitando a Mega-Liquidação. Quando estava finalmente satisfeita, desço a escadaria do shopping e encontro minha amiguxa Amanda "sumida" (falamos mal de ti Niki :X), que fazia tempo que não via.
Ao chegar ao prédio da minha vó, olho para o meu ombro. Torrado do sol (marca da blusinha uhuuu).

Cheguei em casa ainda pouco, e ainda não consegui validar meu Windows. Continuo sem MSN. Fazer o que?!
(atualizado) Arrumei ainda pouco. Apesar dessa maldição de validação ainda estar aparecendo, não era esse o problema. Nunca mais uso o calendário do sistema --'

Mas fiz mais coisas em um dia, e encontrei mais pessoas, do que em um mês de férias. UAU! E é por isso que eu adoooro fevereiro o/