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domingo, 14 de março de 2010

2/10 - A Megera Domada

Você com certeza já ouviu falar de Shakespeare. Se não ouviu sobre ele, pelo menos algo sobre Romeu e Julieta (escrito pelo autor) você deve ter uma vaga ideia. Pois bem, Shakespeare é o cara.
Entre tantas obras trágicas, como a própria história de Romeu e Julieta, ou então podemos falar sobre Macbeth ou Hamlet, ou ainda algo mais leve como Sonhos de uma Noite de Verão, temos a obra do post em questão: A Megera Domada.

A história vai ser familiar, caso alguém não conheça a obra. A jovem Bianca quer se casar, tendo ela três pretendentes. Porém só podera faze-lo depois que sua irmã, Catarina, tiver feito o mesmo. O problema é que Catarina não é uma mulher exatamente amigável. Dois dos pretendentes elaboram um plano, e fazem com que, no fim das contas, Catarina acabe se casando com Petruquio, um nobre em falência que acaba de chegar a cidade. E por aí vai...
Esta formula já foi utilizada algumas vezes. Um dos meus exemplos preferidos é a novela O Cravo e a Rosa, exibida em algum ano que não me lembro. Era um retrato quase fiel a obra.

Foi uma das primeiras comédias escritas por Shakespeare, e ela é realmente divertida. É o processo de apaziguamento entre o homem e a mulher após o casamento.
Lógico que nas adaptações atuais, a mulher é muito mais livre do que na obra original, visto que, oi, Shakespeare escreveu ela a muitos séculos atrás, onde a mulher era submissa ao homem, mal conhecia o marido e bibibi...

E só pra situar, caso alguém não saiba porque o filme se relaciona com a obra.
Cameron está apaixonado por Bianca (qualquer semelhança é mera coincidência). Da um jeito de Joey (perceba... dois pretendentes) conseguir alguém capaz de sair com Kat (Catarina), uma garota feminista/revoltada que não está aí pra relacionamentos. Tudo porque, Bianca só pode namorar depois que a irmã o fizer. Eles conseguem então Patrick Verona (Petruquio), com seu jeito particular, que consegue aos poucos conquistar a garota.

Devem existir algumas megeras domadas por aí aindam mas acho que é um número relativamente pequeno. Mas essas condições impostas pelo pai, isso com certeza é um em 1 milhão. Mesmo porque, se a condição existe, os jovenzinhos sempre dão um jeito de burlar. A era digital ajuda bastante na difusão dessas ideias. hehehe!

A questão é que, obras de Shakespeare são reescritas para os dias atuais faz tempo. Este é apenas um exemplo que eu estou citando, mas existem outros como "Ela é o Cara", "Amor Sublime Amor", entre outras que levam os títulos das obras.
Shakespeare é sempre uma inspiração, e são obras que valem ser lidas, ou vistas, ou conhecidas...

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