Mas minha experiência com este livro foi diferente. Depois de ler romances em que odiei o final, exigi saber o que acontecia neste antes de ler o livro, pra saber se não ia ficar irritada. Como sempre o final não é o que mais me importa e sim como acontece, fui ler. E é exatamente isso que me surpreendeu neste livro: o desenrolar dos fatos no final, não necessariamente o acontecimento.
Capa original: parem de fazer capas dos livros como a dos filmes! |
Mas a surpresa veio porque apesar de ter um grupo de ajuda motivacional, a história não foca nisso. Não sei se mostra a vida exatamente como de um paciente com câncer, mas ele foca nos acontecimentos e sonhos a serem realizados ou se realizando. Sem melodramas, situações "catastróficas", que poderiam muito ser explorados em virtude do tema central. Méritos ao autor John Green, que deixou a história leve e comovente.
Ponto alto é a viagem para Holanda, onde ambos vivem experiências incríveis, que até você esquece por alguns momentos que eles tem câncer.
E eu fiquei com muita vontade de conhecer a casa da Anne Frank (outro ótimo livro, falarei dele um dia) *.*
Me apaixonei pelos protagonistas e pela descoberta do amor deles. E porque o livro (e o filme) mostram pessoas que tem que conviver com uma doença, nos fazendo pensar nas milhares de pessoas que VIVEM apesar disso.
Aliás, falando do filme, adorei a química da Shailene Woodley e do Ansel Elgort. Eles são a Hazel Grace e o Gus que eu imaginava quando lia o livro (não pela aparência física, mas o tom que deram aos personagens).
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E o final, foi lindo! Gostei muito das atitudes e fiquei tocada. Até correram umas lágrimas quando vi o filme (a emoção ficou mais forte vendo o filme nessa parte).
Recomendo a todos que gostam de romances.