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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Eu me perco na minha bagunça

Eu tinha escrito alguns posts pra colocar aqui no blog. POrém, meu pen drive tomou um chá de sumiço, sem previsão de volta. Isto porque, meu quarto está literalmente uma bagunça, e pela primeira vez eu não consigo mas achar nada dentro dele.
Geralmente, minha mãe vez ou outra vem aqui e reclama da baderna dele, dizendo que não se encontra nada aqui. MAs enquanto eu encontrava minhas coisas, tava tudo perfeito. Mas depois dos acontecimentos mais recentes na minha casa (que incluem tragédia e obras de reparo, com um bonus de troca da pessoa que vem limpar aqui) eu consegui me perder absurdamente.
Meu pen drive ta sumido aqui no meio, o cartao da minha camera, papeis dos projetos da faculdade, bem como os planos de aula, remedios, contas a pagar, etc.

Em breve, pretendo fazer um esquema de organizaçao disso. E a próxima pessoa que por uma agulha fora do lugar aqui (menos eu, que posso tudo aqui... hahaha!) vai morrer (sou má!). Assim que meus professores pararem de me dar projetos na faculdade... além da minha vida social ficar um pouco menos agitada (DUVIDO qualquer uma das duas coisas).

Agoa eu irei dormir, que esse horário de verão me deixa com o sono desregulado. E eu ainda não to com sono (e depois passo o dia feito zumbi). E preciso de forças para terminar este semestre (leia-se um super projeto de Design de Superficie, que irei comentar mais adiante, além de outros mais).

sábado, 16 de outubro de 2010

Dia do Professor

Ontem, 15 e outubro, foi dia do professor. Eles merecem parabéns mesmo (a maioria pelo menos), porque ser professor neste país é literalmente um exemplo de força de vontade.
Vou citar pra vocês alguns exemplos rápidos, enfatizando que é uma realidade que eu VEJO todos os dias (família com milhões de professoras te da uma certa experiência).

Vamos supor que seja um professor de meio período: Acorda, toma o café, vai trabalhar. A cada 45 minutos +-, tem que coordenar um grupo diferente de pelo menos 35 pessoas. Isso equivale uma média de pelo menos 100 pessoas diferentes. E tem que ensiná-las, ver se estão executando direito a sua tarefa, controlar seus ânimos (quase sempre o ânimo é extra, e não param quietos um minuto... e não é uma pessoa só). E não podem, em momento algum, soltar um palavrão para alguém que está enchendo o saco, porque senão além de ter que ouvir um sermão do seu superior, a família inteira do cidadão vai encher a paciência..
Ok. Finalmente vai pra casa. E a escola que da aula tem milhões de procedimentos para "facilitar" a vida de todos. Então você entra no sistema online, preenche a chamada de 100 alunos. Você vai preparar a aula do dia seguinte. Pega o livro (ou apostila), pensa no que poderia fazer pra aula ser mais interessante (apesar de já saber que os estudantes não acham quase nada que envolva estudo interessante), le os conteúdos pra ter certeza que não esquecerá nenhuma informação importante, e vai la no sistema digitar as milhões de coisas que eles pedem sobre os conteúdos. Quando tem avaliações marcadas, la vai, pegar todo o conteúdo passado, e preparar as questões da avaliação. Como os estudantes NAO ESTUDAM, se for feita uma prova que exija muito da capacidade deles as notas serão baixas, e o professor será obrigado a fazer outra avaliação. Infelizmente, terá que por algumas perguntas idiotas na sua prova. E tem que fazer algumas provas diferenciadas, porque senão a outra turma vai pegar as respostas da prova, e a escola não admite isso. Aí então chega a parte mais tortuosa do dia: corrigir avaliações. Ler respostas muito idiotas (se escrevem num ENEM, imagina numa avaliação de escola o que não colocam). Tudo tem um critério de avaliação, mas se sabe que sempre vai ter um pé no saco que não tem razão reclamar que tem uma questão errada. Aí, as vezes, da um 0,1 pela amizade. Fora os infelizes que não tem o trabalho nem de por o nome na avaliação. E digo: isso DEMORA DEMAIS. É um árduo trabalho. Quando parece que está terminando, lembra que tem que por as notas no sistema online, pro cidadão ja vir com o discurso de reclamação preparado no dia seguinte. E também ja sabe que vai ter um pai que vai a escola, ou ligar, perguntando por que o filho tirou uma nota tão baixa, ja que ele não tirava notas assim na 1a série. --´ Vai ver é porque teu filho achou coisas mais interessantes pra fazer do que estudar, agora que ele ganhou um PS3 e uma internet de 5MB, pra usar sem horários definidos pelos idiotas de seus pais. Ou pior: MENTE PRA VOCÊ!
Detalhe: professor ainda é um ser humano que precisa cuidar de uma casa, muitas vezes de filhos, comer, dormir e fazer higiene pessoal... pelo menos.

Agora pegue tudo isso, e contabilize o dobro pra quem trabalha o dia todo, e o triplo pra quem da aula de manhã, a tarde e a noite.
E quando não há sistema online, você tem que preencher tudo o diário de papel (pelo menos a chamada já pode ser preenchida na sala).

E nem citei a má remuneração por tudo isso.

sábado, 2 de outubro de 2010

Coisas desconexas

As coisas estão estranhas. Não sei se sou eu ou é o outro, mais alguma coisa desencaixou de repente. È como se algumas coisas estivessem um pouco distantes, sem importância, quando na verdade são as coisas mais importantes. Queria voltar só alguns dias, pra ver se certas coisas acontecendo diferentes o hoje não parecesse tão estranho.

Mas pelo menos, hoje, mais do que nunca, eu compreendo o que algumas pessoas estão sentindo ou já sentiram. Ainda bem que eu não discordei delas na época, porque senão estaria queimando a língua.

Algo precisa mudar. E provavelmente eu preciso mudar. Ou não. Algo incerto. Tudo o que eu gostaria de saber é, porque a dúvida? Não deveria existir dúvida neste aspecto. É por isso que os seres humanos tem o dom da fala, para poderem conversar e compartilhar. Talvez o compartilhar esteja demais... ou de menos?

Um texto sem sentido, para uma semana que deveria ter todo sentido, mas que me deixaram perguntas sem resposta, e dúvidas sobre eu VS pessoas.
As vezes, acho que estou no caminho certo. Mas por muito tempo eu reflito se EU que estou fazendo tudo errado, e sofro as consequencias dos meus atos.Provavelmente.

Deveria me abrir mais, ou me silenciar mais? Fazer mais, ou receber mais? Exigir mais? Pensar mais? Viver mais? Muitos mais, o que deve me dizer alguma coisa.

O tempo passa, o receio aumenta, o medo aumenta, a razão interfere por conta disso.
Ja não sei o que pensar, e talvez eu nem deveria pensar. Ou deveria pensar mais do que eu penso.
Foram tantas coisas juntas acontecendo, que possivelmente eu tenha deixado coisas muito importantes de lado, para dar atenção a outras. Mas o mundo não para de girar pra você, e não espera a vida toda. E talvez o meu mundo tenha cansado de esperar. E tomara que de tempo de ele conseguir que ele gire normalmente.